“O Caminho”, pintura experimento

"A tela em branco, sem ideia concebida, sem planejamento movido pelo inconsciente e pelo acaso, pego pincel e começo a pintar."

Testar coisas diferentes na arte, seja na composição, na técnica ou no colorido sempre é para mim interessante e lúdico. São escapes da minha consistência artística em busca de novos conceitos e o quebrar paradigmas. Talvez chegar a novas sínteses no campo da arte.

Os meus experimentos não têm relação com a arte de vanguarda ou jogada de marketing, mas geralmente são momentos de descontração, deixando de lado regras acadêmicas, compromissos e assim fugindo do meu estilo tradicional. 

Concordo que a consistência é importante. Afinal o motivo da composição, as cores e a pincelada definem a obra. Essas características, únicas, identificam e definem o artista  tanto quanto a assinatura.

Fazer algo diferente do padrão pode confundir o público com algo não familiar, mas vejo também outros aspectos da questão:

– Aprimora a flexibilidade, ao pintar de um jeito diferente.

– Aumenta a empatia, ver as coisas e o mundo  sob outros  ângulos. Na arte tudo é meio relativo …cada ponto de vista é a vista de um ponto…

– Permite acompanhar a origem das ideias e como surgiu o conceito. Às vezes cores,  linhas e composição feitas ao acaso num primeiro momento, se tornam definitivas  acabam sendo incorporadas na obra do pintor. 

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